
Precisamos de leis a respeito dos bebês reborn? A julgar por iniciativas dos legisladores do município, do estado e do país, sim. Agora, essa brincadeira de criança virou coisa de gente grande e assunto que ocupa os nossos vereadores, deputados estaduais e federais.
Preveem multa para quem tentar furar a fila ou pegar um lugar no ônibus usando um boneco desses. Leis com punição para quem levar um desses bebês reborn para um pronto-socorro ou uma unidade de saúde. Quantas pessoas essas leis irão atingir? Será que tem tanta gente assim nessa realidade paralela?
São leis que daqui a pouco, quando a moda ar, vão ficar obsoletas. Porque essa febre vai ar. É uma espécie de delírio coletivo, que pode até ter contornos de tratamento para quem enfrenta um luto, por exemplo, mas não resiste a um mínimo de contato com a realidade.
Esses bonecos são cópias muito próximas da perfeição de bebês de verdade e muito caros, vão de 4 a 8 mil reais facilmente. E agora tem os adultos reborn, que chegam a custar 50 mil.
Mas serem tratados como humanos, convenhamos, não dá, né?
Leia também: Questão dos bebês reborn vira pauta nos Legislativos do Paraná e de Curitiba