Com Lula, Gleisi comemora criação de assentamento no Paraná 1g5n45

Martha Feldens
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A cerimônia de oficialização do assentamento Maila Sabrina. Foto: Ricardo Stuckert

A ministra Gleisi Hoffmann cumpre duas agendas importantes no Paraná entre hoje e amanhã. Hoje (29), Gleisi acompanhou o presidente Lula na cerimônia de Entregas do Programa Terra da Gente, no Paraná, que oficializou a criação de um assentamento de mais de 440 famílias na comunidade Maila Sabrina, localizada no limite entre os municípios de Ortigueira e Faxinal, na região dos Campos Gerais. Amanhã, Gleisi recebe uma homenagem de centrais sindicais e aliados em jantar que deve reunir até 1,5 mil pessoas no Restaurante Madalosso, em Santa Felicidade, Curitiba.

O assentamento Maila Sabrina chega após 22 anos de espera dos trabalhadores. A área de 10.500 hectares era conhecida como fazenda Brasileira e, antes de ser ocupada, servia para a criação de búfalos. Ela estava em estado de degradação ambiental intenso, mas hoje, recuperada, abriga mais de 1.600 pessoas, com grande diversidade de produção, com cultivo de grãos, hortaliças, verduras e frutas, pequenas criações de animais e também produção orgânica.

Ao lado de Lula, Gleisi comemorou a criação do assentamento e parabenizou os camponeses pela luta. “É uma alegria muito grande estar aqui no dia em que o Maila Sabrina se torna, oficialmente, um assentamento. Estive aqui na eleição de 2022 e lembro bem como as famílias estavam apreensivas, com medo de que esse sonho não se realizasse. Nós garantimos que a eleição do presidente Lula significaria a concretização desse sonho — e hoje ele se torna realidade. Lula foi responsável pela maior reforma agrária da história do Brasil. E mesmo encontrando o Incra destruído, estamos reconstruindo e avançando.”

O acordo para a criação do assentamento foi confirmado entre as partes no dia 27 de março deste ano, após dois anos de mediação feita pela Comissão de Soluções Fundiária do Tribunal de Justiça do Paraná. As negociações envolveram o Incra Estadual e Federal, Ministério Público Federal e Estadual, Defensoria Pública, Superintendência de Diálogo e Interação Social (Sudis) e os proprietários da fazenda.

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