
O deputado paranaense Aliel Machado (PV) foi convidado pelo presidente Lula a assumir uma vice-liderança do governo na Câmara (veja matéria sobre o assunto aqui). Ao blog, Aliel Machado disse que “é uma grande responsabilidade assumir essa função” e já adiantou no que irá consistir seu principal trabalho. “Nós colocamos aqui como prioridade os projetos que têm mais anseio por parte da população. O número 1 deles é a proposta que altera a faixa de isenção do imposto de renda. Então nós vamos dar uma prioridade na aprovação dessa matéria. Isso vai ajudar milhões de brasileiros”, disse.
Para Aliel, o aumento da faixa isenção do IR “vai impulsionar a economia, vai ajudar não só para aqueles que serão isentos, mas vai ajudar a economia como um todo, o crescimento econômico do país”.
Além da proposta do governo de aumento da faixa de isenção de IR, Aliel Machado cita como outra discussão importante a PEC da Segurança Pública. “É uma demanda que a sociedade clama por respostas. Essa iniciativa vai garantir mais recursos, vai discutir pontos que precisam ser aprimorados, e nós vamos dar uma atenção também em relação a isso”, adiantou.
Mas o deputado sabe que seu trabalho vai além. “A outra função importante desse cargo é fazer o diálogo com a sociedade, com os diferentes setores, para que a gente consiga ajudar, intermediando a vontade da população, as necessidades que se apresentam, com as pautas que o governo coloca”, disse.
Para Aliel Machado, “estar nessa função não é apoiar e aprovar tudo que o governo quer, mas é ser um meio de interlocução para dialogar sobre ações importantes, chamar atenção para possíveis equívocos, erros, defender mudanças quando tiver a necessidade e defender também a aprovação das medidas que são importantes por parte do governo no Congresso Nacional, para que cheguem mais rapidamente a atender a população”.
Na vice-liderança do governo, Aliel Machado promete fugir da polarização.”É sem amarras, sem discussões ideológicas. Eu acho que isso não leva a nada. É buscando atender toda a população. O governo não é de um grupo, de um partido, o governo é de todos e todos temos que torcer para que o governo vá bem. Se o governo for mal, a população é que paga. E é por isso que nós vamos ajudar agora nesse diálogo, nessas ações, com todos os ministérios e órgãos do governo, e acompanhando as demandas que a sociedade nos coloca”, finalizou.