Os servidores municipais de Araucária rejeitaram a proposta da Prefeitura de pagar apenas inflação do último ano. A proposta foi feita no encontro de negociação na quarta-feira (14). Uma próxima reunião ficou marcada para 21 de maio, a próxima quarta. Neste dia os servidores prometem um dia de paralisação.
Logo após receber a proposta da Prefeitura de pagar apenas o reajuste inflacionário de 5,32%, foram feitas assembleias do quadro geral e do magistério, que rejeitaram a proposta. “No dia 21 de maio, os servidores e servidoras decidiram por um dia de paralisação para deixar claro que não aceitarão que o município continue em dívida com os trabalhadores”, diz material no site do Sindicato dos Servidores de Araucária (Sifar).
“A proposta de reajuste inflacionário de 5,32% contempla apenas a inflação dos últimos doze meses de acordo com o Índice Nacional dos Preços do Consumidor (INPC), o problema é que o salário dos servidores está muito defasado, ou seja, o reajuste inflacionário é insuficiente. E a Prefeitura, em uma decisão política, ainda decidiu pelo menor índice, já que poderia ter usado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que está um pouco acima, em 5,53%”, continua o texto.
Segundo o sindicato, próxima quarta-feira, a partir das 8h30 da manhã, os servidores e servidoras estarão nas ruas cobrando uma proposta que atenda às categorias.
Educadores Sociais, Guarda Municipal e Agentes de Trânsito de Araucária s7343
Outras três categorias também estão mobilizadas pela data-base, mas por pautas específicas de cada uma delas. Em assembleia, as três categorias reafirmaram o compromisso com a paralisação do dia 21, além de ações próprias após a data de luta geral, veja:
Educadores Sociais: Trabalhadores estão em estado de greve por valorização. A categoria que está entre os salários mais baixos do município precisa de revisão da tabela salarial com urgência.
Guarda Municipal e Agentes de Trânsito: a segurança pública também levantou pautas em conjunto. Além disso, no dia 05/06, dia de negociação por condições de trabalho, as categorias já votaram por mais um dia de luta