Caminho do Vinho: roteiro turístico em São José dos Pinhais é considerado um dos melhores do Brasil 2d94y

Rota na RMC conta com oito vinícolas, três cervejarias premiadas, cinco cafés coloniais, três pesque pagues e mais de 45 chácaras 6s4ob

Rodrigo Silva
Caminho do Vinho: roteiro turístico em São José dos Pinhais é considerado um dos melhores do Brasil

Caminho do Vinho é boa opção de eio com a família em São José dos Pinhais. Foto: Divulgação

Com a rotina acelerada muitas famílias buscam formas de desligar aos finais de semana e feriados. O Caminho do Vinho, em São José dos Pinhais, é uma opção com atrações para todos. Além de espaços instagramáveis é possível comprar vinhos, licores, queijos, salames, bolachas e até ovo caipira.

A rota fica na região metropolitana de Curitiba (RMC), a cerca de 16 quilômetros da capital paranaense. São oito vinícolas, três cervejarias premiadas, cinco cafés coloniais, três pesque pagues e mais de 45 chácaras no local.

As vinícolas são familiares e há outros eios atraentes para turistas. Em um deles é possível visitar uma plantação de morangos com opcional de compra dos produtos, com experiência de colheita que ocorre no período outubro a maio.

Tradição familiar 82i1n

O Talentos do Brasil Rural, projeto feito pelo Governo Federal já colocou o Caminho do Vinho como uma das melhores rotas rurais do Brasil. Tiago Przybicien, 24, é proprietário de um pesque pague na região.

Ele nasceu na Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, e é neto de avós poloneses que também vieram do local. Assim como outros moradores, ele é proprietário de um negócio de tradição familiar.

Quem começou foi meu avô e pai. Estou aos poucos assumindo junto com minha prima. A ideia é levar para gerações futuras”, reforça.

Rosana Juliatto é proprietária de uma vinícola e guia turística do Caminho do Vinho, ela também é organizadora de um BUS TOUR pela rota.

A sua história dela no Caminho do Vinho começa quando conheceu o marido, Dirceu, em 1978. Na época, toda a família colaborou na colheita e produção do vinho. Seis anos depois, os dois se casaram na Capela Nossa Senhora da Imaculada Conceição, na Colônia Mergulhão.

É como eu ganho minha vida. Conto a história da minha família nos eios e levo os turistas para conhecer a rota. É um grande prazer!”, destaca.

Turistas de todo o Brasil 6u662r

Tiago destaca que turistas do Nordeste e do Norte do país costumam visitar a rota com frequência.

Uma grande clientela que a gente tem aqui. Assim como a gente vai conhecer novos ambientes, eles vêm nos conhecer também!”, diz.

Rosana complementa que também costuma receber pessoas de Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro.

Pessoal de Londrina e de outras cidades do interior também visitam a gente. Eu falo um pouco do vinho e sou uma guia sommelier. Eu posso contar mais sobre a bebida para os turistas”.

Gastronomia típica 3c412d

Há muito o que explorar no Caminho do Vinho, a história do local está relacionada com a Colônia Mergulhão, que fica em São José dos Pinhais. Não tem como deixar de falar da experiência que o local pode oferecer aos visitantes sem mencionar a gastronomia típica da região.

Desde as tradicionais massas italianas, como macarrão, nhoque e lasanha, até carnes assadas na hora, como a costela fogo de chão. Os restaurantes oferecem muito sabor e qualidade, pratos típicos da Itália e comida caseira feita no fogão a lenha.

Vilma Senchuke é proprietária de um dos restaurantes mais antigos da rota e que serve comida caseira. O negócio completa 22 anos em 2025. A família toda dela é descendente de poloneses, nascida no município e ou a maior parte da vida no Caminho do Vinho.

Ela conta que, inicialmente, o plano não era trabalhar com um restaurante. “Antes mesmo de existir o Caminho do Vinho nós trabalhamos com leiteria. Mas por conta de uma crise nós mudamos e como já tínhamos uma chácara nós fomos trabalhar com pesque pague”.

O rumo começou a mudar quando os clientes aram a pedir que Vilma abrisse o estabelecimento para o almoço.

“A gente tinha lanchonete que servia espetinhos, coxinha e lanches. Na hora do almoço eu fazia comida apenas para as crianças e os clientes pediram para fazer um almoço. Me deu um start ‘por que não fazer um restaurante?’. Nós já tínhamos a estrutura. Aos poucos fomos fazendo e ampliou”.

A comerciante reforça que alguns dos pratos foram criações autorais do restaurante. Entre eles está a Cocada Polonesa, o Pierogi que é típico da Polônia, mas é feito a partir de uma receita de família. “Todas as massas aqui também são produzidas por nós e só usamos temperos naturais”, diz.

Para conhecer mais sobre o Caminho do Vinho, clique aqui