Diante do crescimento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Curitiba registram filas de até três horas para atendimento, conforme levantamento realizado pelo Bem Paraná às 10h desta quinta-feira (12). Os maiores tempo de espera foram nas UPAs do Tatuquara e Cajuru. 5525f
Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, nas últimas três semanas, a média diária de atendimentos por doenças respiratórias nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), UPAs e Central Saúde Já tem se mantido em torno de 3 mil pessoas.
Entre 25 e 31 de maio, foram 21.425 atendimentos; de 1º a 7 de junho, 21.390; e na semana atual (8 a 14 de junho), a demanda segue no mesmo patamar, indicando uma estabilização em nível elevado, comum para esta época do ano.
Conforme a Secretaria, casos graves são atendidos imediatamente, enquanto pacientes com sintomas leves (classificação verde ou azul) enfrentam espera média inferior a duas horas. A Central de Leitos gerencia as internações conforme a gravidade, e os pacientes aguardando transferência permanecem sob cuidados médicos nas UPAs, já medicados e estabilizados.
Dados epidemiológicos preocupam em Curitiba o4b2l
O último boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), divulgado no início de junho, aponta 110 casos e oito mortes por Influenza A (H1N1) em Curitiba. Além disso, foram registrados 135 casos de Influenza A não subtipado (com dois óbitos), dez de Influenza B (sem mortes) e 111 casos de Covid-19, com 12 mortes. Outros vírus respiratórios somaram 507 ocorrências e sete óbitos.
Com os números ainda elevados, a população é orientada a procurar UPAs apenas em casos moderados ou graves, enquanto sintomas leves devem ser tratados em UBSs ou por meio da Central Saúde Já (3350-9000). A previsão é de que a demanda continue alta nas próximas semanas, seguindo o padrão sazonal de doenças respiratórias.
Casos de síndromes respiratórias no Paraná 5w5y4s
De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Saúde (Sesa), desde o início do ano foram confirmados 10.635 casos e 523 óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) hospitalizado no Paraná. Destes, 991 casos e 85 óbitos são de Influenza, sendo que dentre as mortes, apenas nove haviam se vacinado contra a gripe.
O estado decretou, na última sexta-feira (6), a Resolução nº 1.014/2025 na qual detalha como devem ser as medidas de enfrentamento diante do aumento de casos de SRAGs. As principais ações mais leitos, testes rápidos e vacinas.
Os municípios têm facilitado a imunização contra Influenza, transformando pontos de grande circulação em locais de vacinação. A população pode receber a vacina em supermercados, shoppings e até em terminais de ônibus. Os pontos de vacinação podem ser vistos semanalmente nos sites das prefeituras.