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Tempo segue mais instável, com chuva, até a quarta, mas sol deve voltar na quinta. (AEN)

A chuva que chegou com o mês de junho só dá trégua na segunda quinzena, segundo a previsão do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar). Com isso, as galochas devem ficar a postos também na segunda semana de junho, ou seja, o sol só deve voltar a partir do dia 15 ao Paraná. 6z3fo

Em junho de 2025 as chuvas devem ficar na média nas regiões Leste (RMC e Litoral), toda a faixa Norte e nos Campos Gerais. E ficarão dentro ou acima da média em cidades do Oeste, Sudoeste e Centro-Sul – com destaque para Foz do Iguaçu, Pato Branco e Francisco Beltrão, que terão mais chuva do que a média histórica para o mês. 

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Na segunda-feira, os maiores acumulados de chuva foram em Cruzeiro do Iguaçu (22 mm), Foz do Iguaçu (22.2 mm), Francisco Beltrão (23.8 mm) e Maringá (22.6 mm).

Nesta terça, antes das 9h, algumas estações já tinham volumes próximos ou superiores a esses acumulados de precipitação, como é o caso de Campina Grande do Sul (24 mm), Araucária (19.4 mm) e Fazenda Rio Grande (17.8 mm). 

Ainda assim, nesta terça, a previsão não é de temporais. “As chuvas de ontem e hoje foram causadas por  áreas de instabilidades que se intensificaram sobre o Paraguai e avançam em direção ao Paraná. A intensidade dessa chuva é fraca a moderada”, explica Paulo Barbieri, meteorologista do Simepar. 

Para quarta-feira, ainda há previsão de chuvas isoladas no estado. Já na quinta a intensidade da chuva muda.

“Um sistema de baixa pressão se intensifica sobre o Paraguai, juntamente com uma frente fria que se desloca pelo oceano na altura do Sul do País, provocando chuvas significativas em todas as regiões, inclusive com condições para temporais no decorrer do dia em algumas cidades”, ressalta. 

Na quinta a chuva começa pelo Oeste, Sudoeste e avança para as demais regiões. Depois disso o volume de chuvas diminuirá. “Na sexta, a frente fria se afasta para o oceano, mas ainda assim as condições meteorológicas sobre o estado são favoráveis para chuvas isoladas, principalmente entre cidades das regiões Norte e Leste”, afirma Barbieri.