Mais uma ameaça de bomba mobilizou as forças policiais e causou transtornos à população de Curitiba no final da tarde desta terça-feira (20 de maio). Segundo levantamento do Bem Paraná, foi pelo menos a quinta ocorrência do tipo registrada na cidade nas últimas semanas, desde o final de março.
O caso mais recente foi registrado no Terminal Capão Raso, por conta de uma mochila que foi abandonada no local. ageiros notaram alguns fios pro lado de fora da mala e acionaram a Guarda Municipal e a Polícia Militar. Após análise do objeto, contudo, constatou-se que ali havia apenas ferramentas e itens simples. O terminal, contudo, chegou a ser parcialmente isolado por quatro horas, com pelo menos sete linhas de ônibus sendo impedidas de entrar no terminal durante a ação.
Ocorrência no Centro Cívico 71u5d
No dia 28 de abril, uma ocorrência parecida foi registrada na Rua Marechal Hermes, próximo da sede do Ministério Público do Paraná (MPPR) e do Museu Oscar Niemeyer (MON), mais conhecido como Museu do Olho. Novamente, o objeto suspeito era uma mochila, que depois se descobriu que estava vazia
No Uberaba, restos de chá de revelação viraram ameaça de bomba 6hh5c
Uma semana antes, um objeto que teria todas as características de uma bomba foi encontrado na frente de uma casa no bairro Uberaba. Como havia resquício de pólvora perto do artefato, o material precisou ser encaminhado para análise, mas depois verificou-se que se trataria de um lançador de papel que teria sido utilizado num chá de revelação de bebê.
Susto no Centro de Curitiba 1n361l
Já no dia 4 de abril, o Centro de Curitiba que foi palco de uma outra ameaça de bomba, na Rua Mariano Torres, em frente a um salão de beleza. Uma mala rígida do tipo executivo foi deixada na calçada, gerando apreensão entre pedestres e comerciantes. O objeto, no entanto, não continha explosivos, constatou depois uma análise com um robô e equipamento de raio-X.
Ameaça real 3k2pr
Já no final de março (dia 31), o Esquadrão Antibombas encontrou material explosivo perto de uma mochila deixada no Terminal do Boqueirão, em uma plataforma do Ligeirão. O material foi encontrado pelo dono de uma lanchonete, perto duma mochila que trazia os dizeres “Perigo. Risco de explosão”. Uma caixa suspeita, que estava ao lado da mochila e continha pólvora, foi detonada por um robô do Esquadrão como medida de prevenção.
Na semana ada, um advogado de 28 anos foi preso como suspeito de tentar detonar a bomba no terminal. Com o artefato explosivo foram encontrados papéis com mensagens como “abaixo generais golpistas”, “morte aos fascistas”, “viva o maoísmo” e “viva a guerra popular”. O maoísmo é corrente ideológica inspirada nos princípios revolucionários do líder chinês Mao Tsé-Tung, que defendem a luta armada como meio para alcançar a transformação social.