Um dos principais resultados já alcançados no projeto “Curitiba de Volta ao Centro” diz respeito à iluminação pública. A meta inicial era modernizar a iluminação em 52 ruas do Centro e do bairro São Francisco, mas a ação superou o planejado: 92 vias receberam nova infraestrutura. Com a troca de 1.900 lâmpadas antigas por modelos de LED, as ruas agora estão mais claras, gerando uma maior sensação de segurança e eficiência energética.
A substituição já ocorreu na Avenida Cândido de Abreu, Rua Barão do Serro Azul, Travessa Nestor de Castro, Alameda Augusto Stellfeld, Saldanha Marinho, 24 de Maio, Doutor Muricy, Alameda Augusto Stellfeld, Alameda Cabral, Desembargador Clotário Portugal, Cândido Lopes, Praça Osório e Alameda Dr. Carlos de Carvalho.
Outros pontos com iluminação cênica t3d4n
Simultaneamente à nova iluminação nas ruas, o Centro está com mais pontos de iluminação cênica que destacam a arquitetura e os elementos históricos de espaços da região que são importantes cartões postais. Ganharam novos sistemas de iluminação que utilizam jogos de luzes e projeções prédios como Solar da Cultura, Casa Hoffmann, Casa da Memória, Conservatório de MPB de Curitiba, Igreja da Ordem, Museu de Arte Sacra e Mesquita Islâmica. Também receberam iluminação especial atrações como o Relógio das Flores e a Fonte da Memória (Cavalo) na Praça Garibaldi.
Outras iniciativas para tornar a região central mais amigável e atraente estão sendo avaliadas pela Secretaria do Meio Ambiente. Há estudos para a instalação de contêineres subterrâneos de resíduos, que ajudam a evitar problemas com mal cheiro, falta de higiene no descarte de materiais orgânicos e proliferação de insetos; reposição e ampliação de lixeiras (papeleiras) no anel central; novas tecnologias de lavagem com pressão de calçamentos e de redução do mau cheiro, algumas inclusive já testadas no último carnaval.
Nova Saldanha Marinho 5b1g4w
Além de apresentar os trabalhos já em andamento, o grupo Requalificação Urbana e Infraestrutura também discutiu outros temas muito importantes como a requalificação de ruas do Centro, para torna-las vias completas e que valorizem a mobilidade ativa, como a Rua Saldanha Marinho, entre a Catedral e a Praça da Espanha; e foram apresentados projetos para avançar ainda mais na recuperação de regiões e no resgate do pertencimento dos moradores, como a nova sede do Centro de Referência Afro, que irá ocupar um casarão histórico no São Francisco; a revitalização do Solar do Barão; e as futuras Rua da Memória e Escola de Circo e Marionetes.
Cabos enterrados 476b55
O grupo ainda vai acompanhar e propor discussões sobre a implantação de fiação elétrica subterrânea, acabando com as atuais fiações aéreas nos postes de iluminação. A fiação elétrica subterrânea pode reduzir a ocorrência de interrupções no fornecimento de energia, melhorar a estética urbana e minimizar o impacto ambiental causado por fios aéreos.
No início de junho, o secretário de Planejamento, Finanças e Orçamento e de Parcerias Público-Privadas e Concessões, Vitor Puppi, e representantes do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se reuniram para discutir a possibilidade de projetos de enterramento de fiação elétrica em Curitiba. O banco estuda estruturar projetos de Parcerias Público-Privadas na área e deve implantar um projeto-piloto, por meio de consulta pública.
Aterrar a fiação elétrica do município está no radar, sobretudo no âmbito dos projetos da nova empresa de concessões que será criada pela Prefeitura de Curitiba.
O grupo 5r256b
O grupo Requalificação Urbana e Infraestrutura tem como coordenadores a diretora de Projeto do Ippuc, Daniela Mizuta, e o diretor do Departamento de Iluminação Pública da Smop, Tony Malheiros. O grupo conta com a participação de diferentes secretárias e órgãos municipais, além de entidades como Copel, Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), Fecomércio, iCities, Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Paraná Cidade, Ministério Público e Conseg Centro.
“Foi uma primeira reunião muito produtiva. Vamos começar a trabalhar propostas de representantes das diferentes entidades e as sugestões serão debatidas nas reuniões seguintes. O sistema funciona também como um histórico dos avanços. Todos os participantes têm como objetivo comum trazer as pessoas para morar no Centro da cidade”, avaliou Daniela Mizuta.