
O pastor-belga da Polícia Científica do Paraná (P), Raman, ajudou em uma investigação em Curitiba. O cão encontrou vestígio de sangue no local de crime. A amostra foi confirmada pela Tablet Forense, e depois analisado pelo Laboratório de Genética Molecular Forense da P. 1g5r6o
“O objetivo de ter o cão é que ele direciona o trabalho do perito de local de crime, encontrando vestígios de sangue que o olho humano não encontraria”, explica a perita criminal e condutora, Isabella Melo. Segundo ela, o treinamento do Raman começou imediatamente após sua chegada à instituição, em 2022. O processo de adaptação começou com o treinamento de obediência, essencial para o controle do animal em suas futuras missões.
Treinamento de Raman 4m4957
Raman chegou à P em 2022 e logo ou por um treinamento de obediência e, na sequência, capacitação específica para atuar nas investigações. O treinamento durou um ano e meio e foi dividido em três etapas: a primeira fase consistiu em apresentar o odor do sangue a Raman por um período de quatro meses. A segunda fase foi buscar sangue em caixas, onde deveria identificar qual delas continha o faro procurado.
Depois, o treinamento ou para a terceira fase, de busca de manchas de sangue em ambientes diversos, com as evidências sendo colocadas em lâminas e escondidas em diferentes locais.
Cão amigável 5plz
Além dos treinamentos, Raman também vai a exposições e eventos que têm a participação da P. Ele convive de maneira harmoniosa com outros animais e pessoas, especialmente com seus condutores, que são responsáveis por orientá-lo durante as atividades.
“É um cão dócil, brincalhão e muito ativo nos treinamentos”, descreve a perita e condutora do Raman, Viviane Zibe. “O trabalho de Raman promete trazer uma contribuição para a Polícia Científica, ajudando a identificar pistas importantes e fortalecendo as perícias criminais. A instituição reforça que o aperfeiçoamento e treinamento do canino é contínuo”, completou.
Raman é o primeiro e único membro canino da Polícia Científica do Paraná (P) e seu nome, inspirado na técnica de Espectroscopia Raman, reflete sua função crucial no processo de detecção de substâncias em cenas de crimes. O pastor-belga foi doado à instituição e conta com potencial para ajudar nos exames periciais, mais especificamente na detecção de manchas de sangue, que são difíceis de serem percebidas pelos peritos humanos.