O clássico Atletiba que definiu o Campeonato Paranaense Feminino foi marcado por muita emoção, com a disputa indo para os pênaltis e com o Rubro-Negro conquistando o pentacampeonato, depois de empatar no tempo normal. 4g3c35
O jogo, realizado neste sábado (26), no Estádio Francisco Muraro, em Santa Felicidade, foi uma reedição da final do ano ado. O público acompanhou (no estádio ou na TV) um jogo cheio de gols e lances de emoção. A partida teve ainda um quarteto de arbitragem inteiramente feminino, comandado pela árbitra Maria Luiza Brandellero dos Santos.
Assista aos melhores momentos.
Athletico 2×2 Coritiba 553w3m
O Coritiba começou melhor e não demorou para ficar em vantagem. Logo aos 11 minutos, bola recuperada no campo de ataque e a artilheira do Coxa, Kakau, abriu o placar: 0 a 1. O empate do Athletico saiu em um gol contra. A bola cruzada na área desviou em Doroty e morreu no fundo da rede. 1 a 1. O Coritiba continuou atacando e ficou à frente do placar novamente depois de uma bela jogada ofensiva, em que Miraca só teve o trabalho de empurrar para dentro do gol: 1 a 2 no primeiro tempo.
Logo no intervalo, a substituição que faria a diferença. Precisando correr atrás do resultado, o Athletico voltou para o segundo tempo com a atacante Jaielly, que foi personagem no fim do jogo. E foi uma etapa complementar muito disputada, com destaque para a goleira Nicolly que evitou diversas oportunidades do empate. Até os 44 minutos, quando saiu o gol de Jaielly, que a colocou na artilharia do campeonato e levou a decisão para os pênaltis.
Na disputa das penalidades, o Athletico converteu as três oportunidades e o Coritiba desperdiçou outras três cobranças: 3 a 0 no placar, e as Gurias Furacão garantiram o título pela quinta vez consecutiva.
Artilheira e goleira 5h3a5l
Com 7 gols, um deles na final, Jaielly, das Gurias Furacão, foi a artilheira da competição. A goleira menos vazada também é do Athletico, Thais Amorim, que recebeu o troféu individual das mãos do presidente da FPF, Hélio Cury Filho.
Regulamento 6m3w
Quatro times disputaram a competição em 2025: Athletico, Coritiba, São Braz e Toledo. Os quatro times jogaram entre si na primeira fase, em turno único. Os dois melhores se classificaram para a final deste sábado.
Os jogos da primeira rodada foram no estádio José Carlos de Oliveira Sobrinho (Capão Raso). Na segunda e terceira rodadas, no estádio Maurício Fruet (Santa Quitéria).
TABELA DO PARANAENSE FEMININO 2024 4b243c
- 1ª rodada – 19/10/2024 (sábado)
Estádio José Carlos de Oliveira Sobrino (Capão Raso) - 14h – São Braz 0x5 Coritiba
- 16h – Athletico 9×0 Toledo
- 2ª rodada – 22/10/2024 (terça-feira)
Estádio Maurício Fruet (Santa Quitéria) - 18h – Coritiba 1×3 Athletico
- 20h – Toledo 4×0 São Braz
- 3ª rodada – 24/10/2024 (quinta-feira)
Estádio Maurício Fruet (Santa Quitéria) - 18h – Coritiba 4×1 Toledo
- 20h – Athletico 9×0 São Braz
- Final – 26/10/2024 (sábado)
- Estádio Francisco Muraro (Santa Felicidade)
- Athletico 2×2 Coritiba (3×0)
História da competição 1n336r
O Campeonato Paranaense Feminino foi disputado pela primeira vez, de forma oficial, em 1998. O maior campeão é o Foz Cataratas, com oito títulos (2010, 2011, 2012, 2013, 2014, 2017, 2018 e 2019). O Athletico ficam em segundo lugar nesse ranking, com cinco títulos, seguido pelo Novo Mundo, com quatro títulos (2002, 2003, 2004 e 2008).
Competições nacionais 43412v
O Athletico é o principal clube paranaense no futebol feminino. Disputou a segunda divisão nacional em 2024 (Série A2). Caiu nas quartas de final, eliminado pelo Sport. O Coritiba jogou a terceira divisão nacional em 2024 (Série A3) e caiu nas quartas de final, eliminado pelo Vasco.
Futebol feminino foi da proibição à obrigatoriedade 654p5l
O futebol feminino ficou proibido por 38 anos no Brasil. Em 1941, o governo Getúlio Vargas publicou o Decreto-Lei 3199, vedando mulheres, no artigo 54, a “prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza”. A decisão só foi revogada em 1979.
E 40 anos depois da sua ‘liberação’, o futebol feminino virou obrigatório. A Confederação Brasileira de Futebol obriga os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro masculino a manter um time de futebol feminino na categoria adulto e outro na base. É preciso disputar pelo menos uma competição oficial com essas equipes para não perder o licenciamento para continuar competindo pela CBF.