Junho Preto alerta para os riscos do melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele 246d4q

Redação Bem Paraná, com assessoria
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Câncer de pele. Foto: Freepik

Muito lembrado no verão pelo Dezembro Laranja, o câncer de pele também tem outro momento importante de alerta ao longo do ano: o Junho Preto, campanha voltada especificamente ao melanoma, a forma mais agressiva da doença. Enquanto o Dezembro Laranja promove a conscientização sobre a prevenção do câncer de pele de maneira geral, o Junho Preto destaca os riscos do melanoma, reforçando a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento médico regular. O mês ganha a cor preta como símbolo da luta contra esse tipo de tumor, que, apesar de menos frequente, é responsável pela maior parte das mortes por câncer de pele no Brasil.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o melanoma representa cerca de 4% dos casos de câncer de pele no Brasil, Mas responde por mais de 75% das mortes causadas pela doença, justamente por sua alta capacidade de gerar metástases. Estima-se que, até o fim de 2025, mais de 9 mil novos casos de melanoma sejam registrados no país.

A boa notícia é que, quando identificado em fase inicial, o melanoma tem chances de cura superiores a 90%. Por isso, a principal mensagem da campanha é clara: quanto antes o diagnóstico, maiores as possibilidades de sucesso no tratamento. “O melanoma pode surgir a partir de uma pinta já existente ou se manifestar como uma nova lesão pigmentada. É essencial que o paciente esteja atento a qualquer alteração na pele e procure um especialista ao notar sinais suspeitos”, explica o Dr. Leandro Carvalho Ribeiro, oncologista clínico do IOP (Instituto de Oncologia do Paraná).

Fatores de risco e sinais de alerta 304k5m

Pessoas de pele clara, com histórico familiar de melanoma, que se expam excessivamente ao sol ao longo da vida ou que possuem muitas pintas no corpo fazem parte do grupo de risco. O uso frequente de câmaras de bronzeamento artificial, proibidas no Brasil, também está entre os fatores agravantes.

A principal ferramenta de detecção precoce é o autoexame da pele, associado ao acompanhamento com um dermatologista. Uma forma prática de identificar sinais de alerta é seguir a regra do ABCDE do melanoma:

“É fundamental observar a própria pele, especialmente em áreas expostas ao sol. Pintas que coçam, sangram ou mudam de aparência merecem atenção imediata”, reforça Dr Leandro.

Quando buscar ajuda médica? 1k6h4c

A qualquer sinal de lesão nova ou mudança em uma pinta já existente, deve-se procurar um dermatologista ou oncologista. O diagnóstico é feito por exame clínico e, se necessário, por biópsia da lesão. O tratamento varia de acordo com o estágio da doença e pode envolver cirurgia, imunoterapia, terapia-alvo e radioterapia.

O IOP (Instituto de Oncologia do Paraná) conta com uma equipe multidisciplinar especializada, estrutura completa para diagnóstico e tratamento e acolhimento humanizado aos pacientes com câncer de pele, incluindo o melanoma.

Cuidados que salvam vidas 576y3d

Além do autoexame e do acompanhamento médico, a prevenção é o melhor caminho. O uso diário de protetor solar com FPS 30 ou mais, chapéus, óculos escuros e roupas adequadas ajuda a proteger a pele dos efeitos nocivos da radiação ultravioleta.

Evitar exposição ao sol entre 10h e 16h e não utilizar câmaras de bronzeamento artificial também são medidas indispensáveis.

Em junho, a campanha Junho Preto convida a população a olhar com mais atenção para a pele e para os sinais do corpo. Prevenir, diagnosticar cedo e tratar com agilidade são atitudes que fazem toda a diferença na luta contra o melanoma.